sexta-feira, 19 de novembro de 2010

RELÁTÓRIO PROJETO EM PÉ DE IGUALDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO

ATIVIDADE: MATEMÁTICA INTERATIVA

PROFESSORA ORIENTADORA: MARISTELA MIDLEJ

DISCENTE: GLEIVIA MARCIA ROSA. RODIGUES

Relatório

Participar da Atividade Práticas pedagógica é fazer uma auto-avaliação da minha prática na utilização das novas tecnologias. E assim garantir aos meus alunos e alunos da Educação Infantil um contato mais frequente e destinado à aprendizagem cognitiva, social e intelectual.

O Projeto Em Pé de igualdade, oportunizou diversos momentos de interação, pesquisa da informação e contato com o laboratório de informática da Escola.

Uma das atividades que as crianças mais apreciaram foi a leitura de imagem usando o computador para uma melhor leitura. Fiz a orientação na rodinha como seria a aula, que teríamos ajuda de algumas pessoas para nos auxiliar utilização da internet.

Outra orientação foi a utilização do Datashow com fotos selecionadas de crianças negras nos diversos contextos sociais. Realizei algumas intervenções como forma de interação do grupo e socialização dos conhecimentos já adquiridos.

Portanto, não basta apenas ter estes equipamentos na escola, temos que saber manusear e fazer deles um instrumento pedagógico para ajudar na aprendizagem. O projeto ainda estar em andamento na classe de Educação Infantil da Escola Padre Cícero.

ROTEIRO


Universidade Federal da Bahia

Faculdade de Educação

Curso de Licenciatura em Pedagogia das Séries Iniciais/Ensino


Planejamento

A ASSEMBLÉIA DOS RATOS

ATIVIDADE: Produção de Vídeo teatral – Fábula “Esopo”

Professora: Maristela Midlej

Nome dos Orientadores: Rita de Cássia Dourado e Ariston Eduão

Cursistas: Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade , Geralda Francisca e Naura Célia

Tema do vídeo: A ASSEMBLÉIA DOS RATOS

Data da Produção de vídeo:

Duração : 1 minuto

Vídeo: Apresentação de uma fabula a Assembléia dos Ratos

1. Introdução

A produção de vídeo é parte do trabalho feito pelo GEAC- Práticas Pedagógicas TIC que mostrará uma peça teatral produzida pelos os professores com os alunos do 2° ano do Ensino fundamental I através de vídeos com imagens estáticas e em movimento.

Objetivo:

Produzir um vídeo teatral com uma fábula conhecida pelos os alunos.

Materiais a serem utilizados:

Máquina fotográfica, Filmadora, microfone e ofícios.

Lugar a ser filmado-Luiz Mário Dourado

Imagem

Som

Cena 1:

Câmara parada na praça.

Um gato de nome Faro-Fino, parado olhando para um buraco na parede de uma casa onde morava alguns ratos

Tomada 1:

Rataria em uma casa velha que os últimos sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.

Som de ratos

Narração: O rato chefe : - devemos bolar uma estratégia para tira este gato assassino do nosso caminho.

O RATO JUNIOR: Bem, companheiros acho que deveríamos consultar alguém mais experiente, alguém que já passou por isto antes.

Cena 2:

Tomada 1: Imagem estática de um gato feroz e de ratos com semblantes de assustados .

Tomada 2: Os ratos resolveram reunir-se em assembléia para discutir o grande problema.

Tomada 3: Imagem espiral para passar de um ambiente para o outro.

Som

Narração na imagem em movimento.

– Acho , disse um deles. – que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é colocar um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia

Cena3:

Tomada 1:

Os ratos se levantam e batem palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com muito entusiasmo. Mas no meio de tantos Só um rato casmurro ficou contra, que pediu a palavra e disse:

Tomada 2: Imagem em movimento dos ratos andando para lá e para cá sem saber o que fazer.

Tomada 3: Imagem espiral para passar de um ambiente para o outro.

 Narração:

– Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?

Um rato se levanta e pergunta: - Seria uma ótima idéia, más quem faria isto? Você?

Cena 4: Tomada 1:

Tomada 2 : Silêncio geral na Assembléia tomou conta do local.

Tomada 3:

E a assembléia acabou porque não tinham coragem de enfrentar o gato.

Tomado 4:

Rato catu se levantou e se desculpou-se por não sabia como chegaria perto do gato e foi logo saindo.

E outro, porque não eram tolos de se aproximar daquele gato.

Então o gato continuou ainda espantando todos os ratos na casa onde ele morava.

Narração :

O som do silêncio pairava na assembléia.

Moral da história

Falar é fácil, fazer é que é difícil.

.

FICHA TÉCNICA.

Direção:

Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade, Geralda Francisca e Naura Célia

Roteiro

Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade , Geralda Francisca e Naura Célia

Filmagem:

Produção:

Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade, Geralda Francisca e Naura Célia

Edição:

Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade, Geralda Francisca e Naura Célia

Narração:

Artur Antunes

Professores orientadores:

Maristela Midlej

Rita Cássia Dourado Antunes

Ariston Eduão

Apoio:

Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira - Irecê-BA.

Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais/Ensino Fundamental

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO /PROJETO IRECÊ

Gravado e editado em Software Livre

Licenciado em Creative Commons

PROJETO EM PÉ DE IGUALDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO

ATIVIDADE: MATEMÁTICA INTERATIVA

PROFESSORA ORIENTADORA: MARISTELA

DISCENTES: GLEIVIA MARCIA R. RODIGUES, NAURA CÉLIA S. SILVA, PAULA FRANCINETE R. RODRIGUES , GERALDA FRANCISCA F. DA SILVA E JOANA F. ANDRADE

ESPAÇOS DE APLICAÇÕES – ESCOLA PADRE CÍCERO, LUIZ MÁRIO DOURADO E ESCOLA MUNICIPAL MARCONDES BATISTA FÉLIX

COORDENAÇÃO DA ESCOLA – MÁRCIA BARTIRA E ROZANA DOURADO

DIREÇÃO – LACENI CAVALCANTE, CLEIDNEIA OLIVEIRA E JOSENAI DA SILVA VASCONCELOS

PROJETO

EM PÉ DE IGUALDADE

Grupos envolvidos:

Educação Infantil (grupo 4 e 5 ) e 2° Ano do Ensino Fundamental I

Tempo Estimado: I Semestre

Objetivo geral:

Desconstruir a idéia e comportamentos preconceituosos em relação a si mesmo e aos outros.

Objetivos específicos:

l Desenvolver atividades usando as TIC existentes na escola;

l Contribuir para a valorização da história de cada família ou grupo;

  • Oportunizar o conhecimento de histórias, personagens, lendas e contos africanos;
  • Desenvolver a auto - estima positiva em relação aos próprios traços físicos;
  • Relacionar conteúdos aplicados com jogos;
  • Contribuir para a não proliferação de falas e comportamentos racistas, preconceituosos e estereotipados;
  • Oportunizar o desenvolvimento da própria identidade individual e do grupo familiar;
  • Desenvolver um processo ativo de conhecimento sobre a realidade cultural afro-brasileira;
  • Construir progressivamente a noção de identidade e o sentimento de pertencer ao país;
  • Identificar a influencia da cultura africana em nosso cotidiano;
  • Trabalhar o conceito atual de beleza resignificando o conceito existente;

Justificativa:

Em 2003, foi dado um passo muito significativo no ensino brasileiro em relação à valorização, respeito aos estudantes afros descendentes. A lei nº. 10.639/03 rompe com a ordem dos currículos ao propor um novo conhecimento científico contrário à superioridade da produção cultural européia, ou seja, o mundo não se resume às conquistas. Mas esta, só sairá do papel para a formação de estudantes mais felizes e certos de sua etnia se as escolas e seus professores e professoras propuserem trabalhos com esse objetivo, buscarem material e referencial sobre essa temática. O Ministério da Educação ( MEC) afirma que:

O silêncio da escola sobre as dinâmicas das relações raciais tem permitido que seja transmitida aos (as) alunos (as) uma pretensa superioridade branca, sem que haja questionamento desse problema por parte dos (as) profissionais da educação e envolvendo o cotidiano escolar em práticas prejudiciais ao grupo negro. Silenciar-se diante do problema não apaga magicamente as diferenças, e ao contrário, permite que cada um construa, a seu modo, um entendimento muitas vezes estereotipado do outro que lhe é diferente. Esse entendimento acaba sendo pautado pelas vivências sociais de modo acrítico, conformando a divisão e a hierarquização raciais. (MEC, 2006. 21).

.

De acordo com MEC não devemos nos silenciar diante do preconceito, mais oportunizar momentos de discussões sobre o tema, também promover trabalhos em sala de aula que traga uma reflexão crítica para que a prática pedagógica conquiste qualidade, rompendo com o silêncio presente na escola.

Neste contexto as crianças não se pronunciam e se questionadas diretamente respondem com desconforto. Percebo que diante de manifestações visíveis aparecem o pensar e o agir sobre a questão étnica nas situações de diálogos e brincadeiras. Enfim não é um assunto presente, discutido nos espaços de convívio delas e em casa possivelmente não é abordado. Sendo assim, me questiono sobre como se constroem as identidades dessas crianças tratando-se da questão étnico-racial, dessa forma resolvi analisar essa problemática. Como afirma ainda o MEC, 2006:

É imprescindível, portanto, reconhecer esse problema e combatê-lo no espaço escolar. É necessária a promoção do respeito mútuo, o respeito ao outro, o reconhecimento das diferenças, a possibilidade de se falar sobre as diferenças sem medo, receio ou preconceito. (MEC, 2006. P 21).

A criança negra, precisa se ver como negra aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa. Por isso, propomos esse projeto, para que durante o primeiro semestre, possamos contribuir de forma significativa para a construção da identidade, da auto-estima positiva e dessa forma, os discentes possam compreender-se, aceitar-se, gostar de si e de sua história.

Atividades / Orientações Didáticas:

  1. Apresentação do projeto às crianças conversa na hora da rodinha;
  2. Recorte de gravura cujo rosto tenha características com o seu próprio rosto;
  3. Colagem;
  4. Observar no espelho quais as características do rosto, cabelo, olhos, pele, etc.;
  5. Comparar com a gravura colada anteriormente;
  6. Conversar com a turma cada vez que aparecer comportamento racista;
  7. Pesquisa de pessoas negras bem sucedidas na arte, música e literatura utilizado a internet como apoio com ajuda do professor;
  8. Leitura de imagem usando o computador para uma melhor leitura;
  9. Pesquisa de palavras de origem africana;
  10. Trabalhar o dia 20 de novembro como uma data importante;
  11. Organização de exposições;
  12. Palestras para a comunidade e escola sobre questões étnico-raciais;
  13. Construção de jornal-mural com informações sobre a cultura, a história, curiosidades e personalidades da cultura negra;
  14. Explorar obras literárias e músicas que exaltam a cultura negra;
  15. Exposição de fotos (gravura) de personalidades negras com destaque na cultura, economia, movimentos sociais e histórias.
  16. Produção de livro literário;
  17. Apresentação de grupos de capoeira e samba de roda;
  18. Fotografar alguns alunos da escola para uma montagem de slide show.
  19. Possibilitar que todos tenham acesso às máquinas tecnológicas;
  20. Realizar atividade que possibilite conhecer as nomenclaturas das máquinas tecnológicas;
  21. Organizar tarefas em que a criança entre em contato com o computador e faça sua análise perceptiva de interação;
  22. Pensar e realizar tarefas em que o aluno questione a estrutura dos jogos no PC;

Materiais

Revistas diversas para recorte;

Maquina Fotográfica

Computador

Papel oficio;

Papel metro;

Espelho;

Papel cartão;

Cola;

Tesoura;

Livros literários;

CDs

DVDs

Avaliação

O processo avaliativo se dará a partir de observações na participação constante dos alunos, pois os mesmos estão desenvolvendo a linguagem oral e iniciando o processo de descoberta da linguagem escrita e em fase de formação da identidade e registros orais e escritos dos alunos e professores.

Referências:

BELÈM, Valéria.O cabelo de Lelê; ilustrações Adriana Mendonça.- São Paulo: Companhia Editora

nacional, 2007.

BRASIL, Ministério de Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico – Raciais. Brasília: SECAD, 2006.

BRASIL, Ministério da Educação. Revista Criança, nº 45. Ministério da Educação, dez 2007.

DIOUF, Sylviane A.As Tranças de Bintou. tradução Charles Cosac. ilustração: shane W. Ewans. 2.ed. São Paulo ; Cosac Naiy, 2005. 32 pp.

FUNDAÇAO VICTOR CIVITA, Revista Nova Escola, dez. 2004, ano XIX, nº 177;

IRECÊ, Escola Irene Garofani, projeto pedagógico África em nós. Irecê, 2006;

KIRIKU. 1998. 71 min. Alfre Woodard.

LIMA, Heloísa Pires. A Semente Que Veio da África; ilustrações de Véronique tadjo. 2.ed.-São Paulo; Salamandra, 2005.

MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita.7. ed., 12.impr.- São Paulo: Ática, 2005.

PALAVRA CANTADA, CD Fundação Victor Civita sob licença de Palavra Cantada Produções Ltda.

VERGER, Pierre Fatumbi. 1902 – 1996. Infleências: Olhar a África e ver o Brasil / Fotos Pierre Verger: texto Maria da Penha B. Youssef]; São paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO ATIVIDADE: MATEMÁTICA INTERATIVA PROFESSORA ORIENTADORA: MARISTELA DISCENTES: GLEIVIA MARCIA R. R

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