quarta-feira, 22 de outubro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DABAHIA
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – IRECÊ-BAHIA
CICLO-UM
PROFESSORAS: ROSELI SÁ E ANA PAULA MOREIRA
PROFESSORA CURSISTA: GLEVIA MACIA ROSA RODRIGUES SILVA
TEXTO BASE: LEI SIM, RIGIDA NÃO, OU A MÃO DO SENADOR.
TÓPICO DO TEXTO: GESTÃO
Lei sim, rígida não, ou a mão do Senador.

A gestão escolar

Sabe-se que a gestão escolar deve ser participativa e democrática visando um processo de
conquista e mobilização, ao contrário de administrar, pois os seus procedimentos estão relacionados apenas ao gerenciamento dos materiais e pessoas.
Alguns anos atrás o diretor era considerado auto-suficiente, fechado, decisivo e ditador das regras, e até mesmo os documentos exigidos pela lei eram feitos pelo diretor em seus gabinetes, sem apenas consultar anteriormente a comunidade escolar. Todo o trabalho do diretor era apenas de administrar a instituição escolar e eram dirigidas aos docentes através de imposições individualistas e impostas, e considerava que a estrutura da escola estava em seu poder, se tornando até dono absoluto da instituição.
No entanto, as escolas vêm transformando e desenvolvendo aspectos favoráveis na instituição, no seu cotidiano e na sua postura educacional, hoje é preciso sujeitos ativos que correspondem à gestão democrática que partilhem e estejam entre as dimensões: administrativas e pedagógicas.
Nos últimos anos a educação tornou-se o tema de grandes discussões das políticas públicas, administrativas, ensino e formação profissional. Para isso, é essencial que haja na escola uma gestão que viabiliza espaço e tempo para discutir, construir, reconstruir e modificar a cada processo de funcionamento para proporcionando um trabalho coletivo produtivo e satisfatório.
A forma de lidar com os documentos e diretrizes devem ser vistos e discutidos no espaço onde é vivenciado o trabalho pedagógico, visto que é perante a constituição Federal junto à lei LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) de 1996, que esclarece a construção do Projeto político pedagógico da escola deve ser construído de forma que os gestores escolares juntamente com os docentes participem de forma ativa e mostre a real cara da instituição.
Outra questão essencial que tem como papel fundamental é a parceria com os pais, comunidade local, ONGS, secretarias do município, estado e demais interações que facilitará o desenvolvimento do trabalho da instituição escolar. O diálogo é uma ponte para que mantenha o sucesso nas suas responsabilidades em promover essa interação, tendo como meta principal o sucesso do processo do ensino - aprendizagem.
Nada adianta uma escola toda estruturada e os índices de aprendizagem dos alunos estejam a baixo da média. A organização da escola deve ser toda centralizada para o desempenho dos docentes, refletindo assim em sala de aula e que os integrantes, agem e reflitam sobre o empenho de cada um, do respeito e lhe dar com as questões interpessoais, por isso tornam-se importante as ações da gestão colhendo os resultados na aprendizagem para as tomadas das decisões, buscando alcançar bons resultados junto à equipe docentes e coordenação pedagógica.
O gestor deve se inteirar e conviver com a real situação da escola e saber lidar com os fracassos e conquistas, e acreditar que as mudanças são possíveis e contribuir na qualificação das suas ações e evitar a prática do autoritarismo.
O gestor deve assegurar um projeto de trabalho para orientar o constantemente, qualificando cada vez mais a sua profissão e ampliando a sua visão e desencadeando mudanças que o levem a comprometer cada vez mais com a sua qualificação profissional.








Referências:

DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).

ZANINI, Simone Magalhães Wolff – O Papel do Projeto Político Pedagógico na Gestão Democrático da Escola – Revista Gestão em Rede. P.13 a 21. ed. 88 – set,Editora Consed, Brasília,2008.



Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Graduanda em pedagogia e pós-graduanda em Educação Infantil